Primeiras memórias
Suas primeiras memórias remontam aos cinco anos. Seu pai havia lhe dado uma bananeira de presente. Era coisa simples. Ele havia acabo de plantar a muda e lhe havia ofertado. Altz sentiu-se lisongeado. Seu pai era homem muito conhecido na cidade. Vinha gente de todos os cantos do interior para ter com ele. Era médico, o mais acreditado. Só não fazia milagres por não se achar taumaturgo. Cria mais na técnica que no dom. Não que menosprezasse os dons de outros, é que nele, até o momento, ganhara tudo no esforço. Desde criança aprendera a ler sozinho. Tomara gosto por romances de cavalaria. Saíra de menino-de-engenho rumo a um que migrara para capital para ser doutor. Primeiro lugar em tudo, caindo nas graças de uma paixão, nela fez quatro filhos, e recebeu uma por adotiva. Foi do seu pai também que Altz teve as primeiras experiências com palavras misteriosas de poder. As receitas que ele emitia, em caracteres ininteligíveis, no início por inépcia de Altz, mais tarde por pecare